quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Philips agora produz chupetas e mamadeiras

Philips agora produz chupetas e mamadeiras

14/09/2008 | 17:49 | Agência Estado

http://portal. rpc.com.br/ gazetadopovo/ economia/ conteudo. phtml?tl= 1&id=807991&tit=Philips- agora-produz- chupetas- e-mamadeiras

Há exatos nove meses, o vice-presidente da Philips do Brasil, Paulo Ferraz, está às voltas com mamadeiras, chupetas e babás eletrônicas. A dedicação do executivo a esses produtos não tem nada a ver com a chegada de mais um filho.. Ferraz prepara a estréia da Philips do Brasil, marcada para esta semana, num novo segmento.

São produtos para bebês que estarão ao mercado nacional sob a marca inglesa Avent, comprada pela Philips mundial em 2006 por 166 milhões. O mercado brasileiro de produtos infantis, incluindo as fraldas, é estimado pela companhia em R$ 1,2 bilhão.

Em três anos, a empresa quer ter 40% desse mercado e, para isso, vai brigar de frente com a alemã Nuk e a austríaca Mam, que já estão no País nesse segmento. As três marcas disputam um mercado mundial que gira cerca de 7 bilhões por ano.

A entrada da Philips no mercado de produtos infantis pode parecer algo inusitado. Na prática, é mais um passo dado pela companhia, em esfera global, na busca pela diversificação. O Brasil é o último país da América Latina em que esse movimento ligado a produtos de puericultura ocorre. Há 85 anos instalada no País, a marca sempre foi sinônimo de TV, mas recentemente entrou no segmento de notebooks e estréia, também neste mês, na fabricação de som automotivo.

"A margem de rentabilidade desses produtos infantis é três vezes maior do que a obtida com a linha marrom", afirma Ferraz. O movimento de diversificação é uma resposta à crescente padronização dos aparelhos de imagem e som e à concorrência quase que predatória nesse segmento.

Por isso, a empresa passou a buscar alternativas para não colocar todos os ovos na mesma cesta. Além disso, a intenção da empresa é emprestar a confiabilidade da marca Philips a outros produtos. "Comprar produto da Philips dá muita segurança", diz Ferraz, destacando que a nova linha será assinada pela Philips, seguida pela Avent.

Segundo o executivo, o perfil mundial da companhia começou a mudar em 2007, quando foi feita mudança de estrutura e houve reagrupamento dos produtos fabricados em três grandes setores: cuidados com a saúde, iluminação e produtos de consumo e estilo de vida. Esse último reúne de televisores às chupetas e no Brasil está sob o comando de Ferraz.

Junto com a reestruturação, foi estabelecida a meta mundial de, até 2010, mais que dobrar por ação o lucro antes de serem descontados os juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITA).
Para isso, observa Ferraz, além do crescimento orgânico e do desenvolvimento de novos produtos, a empresa começou a se fortalecer na fabricação de artigos destinados a cuidados com saúde e iluminação e reforçou o foco nos mercados emergentes. A meta é que a América Latina, que hoje representa entre 7% e 8% da operação global com faturamento de 1,9 bilhão, em boa parte vindo do Brasil, atinja 10% em dois anos.

EMERGENTES - Apesar de a empresa estar alicerçada nos produtos eletroeletrônicos, principalmente nos países emergentes, as perspectivas de crescimento do mercado de produtos voltados para mães e bebês é promissora. Nos próximos cinco anos, esse mercado crescerá 10% ao ano em países emergentes como o Brasil, o dobro da taxa prevista para países desenvolvidos, estima a companhia.

Segundo o vice-coordenador do Centro de Excelência em Varejo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Silvio Laban, a estratégia da Philips de diversificação é uma saída natural para empresas que estão em segmentos onde os produtos têm ciclos de renovação tecnológica cada vez mais curtos e tendem à commoditização.

"Além disso, crianças continuam nascendo e as mães têm cada vez menos tempo para gastar com os filhos e precisam de produtos práticos e seguros", diz Laban. O especialista ressalta que há sinergias entre os produtos e cita como exemplo a babá eletrônica, que leva uma boa dose de tecnologia.

Sem revelar dados sobre faturamento e participação no mercado, a alemã Nuk encara a entrada da Avent de forma positiva Segundo Vanessa Flora, gerente de marketing da empresa, a entrada de mais um competidor contribui para uma categoria de produtos que ainda está em fase de amadurecimento no País.

A marca, cinqüentenária no exterior, está no Brasil há 14 anos e começou a operar aqui por meio de um distribuidor. No início de 2004, a Mucambo, filial da Mapa Spontex, empresa francesa detentora mundial da marca, começou a produzir mamadeiras, em Ilhéus, na Bahia. Essa foi a primeira fábrica da empresa fora da Alemanha.

Procurados pela reportagem, os representantes da marca austríaca Mam informaram que não teriam disponibilidade para se manifestar sobre mais uma concorrente no País.

Hospital ligado à USP veta "parteiras" da USP Leste

Hospital ligado à USP veta "parteiras" da USP Leste

Folha de São Paulo 16/08/2008

Cinco estagiárias do curso de parteiras foram dispensadas no segundo dia de atividade

Estudantes dizem que pressão da chefia da ginecologia/obstetrícia da Faculdade de Medicina, que é parceira do hospital de Sapopemba

CLÁUDIA COLLUCCI DA REPORTAGEM LOCAL

Cinco universitárias do quarto ano do curso de parteiras da USP Leste foram Dispensadas do hospital estadual de Sapopemba no segundo dia de estágio.

Motivo: suposta pressão da chefia da ginecologia e obstetrícia da Faculdade de Medicina da USP, que seria contra a atuação das parteiras. O Sapopemba é gerenciado pelo Hospital das Clínicas, por meio da Fundação Faculdade de Medicina.

O titular de ginecologia e obstetrícia da Faculdade de Medicina, professor Marcelo Zugaib, nega (leia texto abaixo). "Eu não as conheço."

O curso de graduação em obstetrícia da USP Leste -único do Brasil- forma parteiras, também chamadas obstetrizes. São profissionais que atuam de forma autônoma orientando a grávida, ajudando no parto normal e no pós-parto.

Podem trabalhar em hospitais e em partos domiciliares.

A profissão de parteira ainda é vista com desconfiança - e até com desprezo-por muitos obstetras que entendem o parto como um procedimento médico. Eles só admitem a atuação de enfermeiras-obstétricas - enfermeiras que obtém o título depois de um curso de especialização em obstetrícia - sob supervisão médica.

Na avaliação das estagiárias do Sapopemba (zona leste de SP), essa teria sido a causa para o rompimento do estágio, que iria até o final do ano. A turma de parteiras da USP Leste é composta por 45 alunos, sendo 41 mulheres.

As alunas já passaram por estágios em outras maternidades com tradição em parto humanizado, como o Amparo Maternal, ligado à Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), hospital geral de São Mateus e o hospital Santa Marcelina. O convênio de estágio entre a USP Leste e o Sapopemba foi assinado neste ano.

Segundo Carla de Almeida Vieira Azenha, 46, representante dos alunos do curso de obstetrícia, na última quarta, ao chegarem para estagiar no hospital de Sapopemba, ela e outras quatro estudantes foram avisadas de que o convênio de estágio havia sido cancelado.

"A funcionária do hospital nos informou que isso ocorreu por solicitação do Professor Marcelo Zugaib", relata Carla. Ainda segundo ela, Zugaib teria Condicionado a permanência da sua equipe médica no hospital - por ser administrado pelo HC, o Sapopemba tem ginecologistas e enfermeiras que são subordinados a Zugaib- à saída das parteiras-estagiárias.

Ontem, a Folha confirmou com representantes do Sapopemba que houve ingerência de Zugaib para o cancelamento do convênio. O médico nega. (leia texto nesta página).

A direção da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP Leste -a qual o curso de obstetrícia é vinculado- informou que fora surpreendida com o fim do convênio de estágio e que havia solicitado informações ao hospital de Sapopemba sobre os motivos do cancelamento, mas até ontem não obteve resposta.

O diretor da Faculdade de Medicina da USP, Marcos Boulos, disse ontem, por meio da assessoria de imprensa, que não sabia do assunto, que iria se inteirar sobre ele e se manifestaria na próxima segunda. A Secretaria de Estado da Saúde também informou que desconhecia a polêmica.

"É preconceito. Já estávamos esperando por isso. Estão indo contra tudo o que se preconiza em humanização no parto. Não conseguem enxergar que uma equipe obstétrica pode ter médico, enfermeira e parteira", afirmou a aluna Bianca Alves Amaral, 24, que integra o grupo dispensado.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1608200810.htm

Parteiras eram formadas em curso de medicina

DA REPORTAGEM LOCAL

Até a década de 60, as parteiras profissionais eram formadas na faculdade de Medicina, no curso de obstetrícia, e trabalhavam com os médicos. A partir de 1970, a profissão se tornou uma especialização da enfermagem. Foi aí que começaram os conflitos hierárquicos.

O curso de obstetrícia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP Leste, criado em 2005, trouxe de volta a possibilidade de formação universitária de parteiras profissionais, situação que já ocorre em vários países da Europa.

Na Holanda, por exemplo, 35% dos bebês nascem em casa, nas mãos das parteiras. O médico-obstetra só entra em cena quando a gestação é de risco. A taxa de cesárea é inferior a 10%.

As obstetrizes holandesas são formadas em curso superior específico de quatro anos, a exemplo do curso na USP Leste. Quando formadas, podem trabalhar com partos domiciliares ou no hospital. (CC)

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1608200811.htm

"Nem sei como eu devo denominar essas pessoas da USP Leste", afirma professor

DA REPORTAGEM LOCAL

O professor Marcelo Zugaib, titular da cadeira de ginecologia e obstetrícia da Faculdade de Medicina da USP, negou ontem que tenha pedido a saída das alunas de obstetrícia do Hospital Estadual de Sapopemba. "Eu não as conheço." Segundo Zugaib, o curso de parteira na USP Leste não tem nada a ver com ele. O professor afirmou ser "super a favor" do trabalho das enfermeiras-obstétricas, que trabalham sob supervisão do médico, mas que não pode opinar sobre as parteiras. "Nem sei como eu devo denominar essas pessoas da USP Leste." A seguir trechos da entrevista à Folha. (CC)

FOLHA - O sr. pressionou a direção do Hospital Estadual de Sapopemba para dispensar as alunas de obstetrícia da USP Leste?

MARCELO ZUGAIB - Não fiz [pressão] nem quero fazer porque não tem nada a ver comigo esse assunto. Meu assunto é a Faculdade de Medicina e a área médica. Não sou eu quem determina se a USP Leste deve fazer estágio aqui ou acolá.

FOLHA - O estágio das parteiras no Sapopemba já estava acertado desde o início do ano. Representantes do hospital dizem que houve ingerência do senhor...

ZUGAIB - Não houve nada disso. A única coisa que eu sei sobre isso [estágio] é que uma vez recebi um e-mail informal de uma pessoa que eu não sei quem é, e eu Encaminhei [o e-mail] ao superintendente do HC. Se ele me perguntasse o que deveria ser feito, eu diria que não tem nada a ver comigo.

FOLHA - O que o sr. acha sobre o curso de obstetrícia da USP Leste?

ZUGAIB - Não emito opinião de mérito sobre o curso. Ele não trabalha nem sob a minha subordinação nem como meu parceiro. Não tem nada a ver comigo. Comigo é a medicina e a enfermagem.

FOLHA - O sr. é contra as parteiras?

ZUGAIB - Eu não as conheço. Sou super a favor da parteira-enfermeira, trabalhando sob supervisão do médico. Nem sei como eu devo denominar essas pessoas da USP Leste.

FOLHA - São obstetrizes, doutor.

ZUGAIB - Para nós, as obstetrizes são as enfermeiras-obstétricas. Apesar de eu ser da USP, em nenhum momento eu participei, nem por interesse nem por
ter sido requisitado, de qualquer discussão a respeito.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1608200813.htm

EVENTO:

"18º Encontro Nacional de Gestação e Parto Natural Conscientes" debate a Simplicidade Voluntária e o Direito de Escolha

www.partonatural.com.br

Convidados nacionais e internacionais reúnem-se, de 14 a 16 de novembro, na UniRio, para conversar sobre: O Nascimento na Luz da Simplicidade

O "18º Encontro Nacional de Gestação e Parto Natural Conscientes" focaliza a simplicidade do nascimento, do mamífero humano e os fenômenos que o circundam.

Outro tema do Encontro é o Direito de Escolha, relativo à autonomia e liberdade para tomar as melhores decisões e está vinculado ao direito de decidir como e onde parir – no hospital, em casa de parto, em domicílio, de cócoras, de joelho, de pé, de lado etc – , com quem parir – parteira, obstetra, acompanhada do marido, da mãe, da doula etc – e que procedimentos deseja para si e para seu neném.

Para fazer valer o Direito de Escolha existe uma valiosa ferramenta: A informação. Informar-se sobre essas questões facilita as escolhas do casal relativas ao nascimento de seu bebê.

De 14 a 16 de novembro, o Rio de Janeiro será palco deste evento, forte referência no Brasil e um dos mais importantes do gênero na América Latina, que acontecerá no Auditório Vera Janacopoulos, na UniRio – na ocasião também haverá a 16ª Plenária da ReHuNa e o 6º Encontro Nacional de Doulas. Promovido pelo Instituto de Yoga e
Terapias Aurora e coordenado pela professora de Yoga Fadynha, o 18º Encontro Nacional de Gestação e Parto Natural Conscientes –
direcionado ao público em geral – congrega profissionais de grande porte (nacionais e internacionais) e demais pessoas interessadas em discutir e debater assuntos relacionados ao universo do parto e nascimento.

A programação do "18º Encontro Nacional de Gestação e Parto Natural Conscientes" oferece mesas redondas, palestras e atividades paralelas. Logo no primeiro dia, a mesa de abertura é "Considerações sobre as Práticas Obstétricas na Assistência ao Trabalho de Parto e Nascimento no Brasil à Luz da Simplicidade" e conta com as
participações de representantes do Ministério da Saúde, das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde, da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras (ABENFO), da Agência Nacional de Saúde (ANS) e da Rede pela Humanização do Parto e do Nascimento (ReHuNa).

Entre outros temas: "Da Concepção ao Parto: Gestação Consciente e sua Repercussão por toda a Vida"; "Maternidade Responsável: Preparando as Mudanças de Paradigma com Suavidade e sem Demora"; "Parto Não Hospitalar: Riscos e Responsabilidades"; "O
Consumo como uma Forma de Doença: seu Impacto no Cotidiano das Famílias, das Futuras Gerações e do Meio-Ambiente"; "O Direito à Informação e o Exercício da Cidadania na Gestação e no Parto: uma Mudança na Vida Pessoal e Comunitária" e "Direito de Escolha Informada: Pelo Bom Parto".

O programa do encontro oferece também outras mesas redondas, palestras, exibição de filmes e, de quebra, um fino buffet vegetariano comandado pela chef Michele Maia.

"A Simplicidade é o mais alto grau de sofisticação" -
Leonardo da Vinci

18º Encontro Nacional de Gestação e Parto Natural Conscientes Nascimento na Luz da Simplicidade

De 14 a 16 de Novembro de 2008
Local: Auditório Vera Janacopoulos – UniRio
Endereço: Avenida Pasteur, 296 – Urca – Rio de Janeiro

Inscrições:
Até 26/09 - R$ 120,00
Até 15/10 - R$ 140,00
Até 31/10 - R$ 160,00
Após 31/10 e nos dias do evento - R$ 180,00

As inscrições devem ser feitas no nome do Instituto de Yoga e Terapias Aurora, através de depósito identificado no Banco Bradesco, Agência Catete: 3019-8, Conta Corrente: 0112577-0, Rio de Janeiro; ou pessoalmente, no próprio Instituto de Yoga e Terapias Aurora. Enviar o comprovante por fax, informando também nome, endereço
completo, e-mail e profissão.

Informações sobre inscrições:
(21) 2556-2455 (telefax), (21) 2205-1570
ou pelo e-mail: info@institutoaurora.com.br

www.partonatural.com.br

EMPREGOS:

Mestrado em Enfermagem da UNG está precisando de docentes:

- Enfermeiro, doutor, com produção recente. Não pode ser aposentado.

- Estatístico, doutor,com experiência na área da saúde e com produção recente.

Os interessados poderão enviar curriculum ou obter maiores informações
com a Profa Ana Sabatés.

E-mail: asabates@prof.ung.br

COLÓQUIO DE QUALIDADE DE VIDA,SAÚDE E TRABALHO

COLÓQUIO DE QUALIDADE DE VIDA,SAÚDE E TRABALHO.

"CLÍNICA E GESTÃO "

Dias 10,11 e 12 de Outubro de 2008.

VOCÊ SABIA?
Doença relacionada ao trabalho tem provocado afastamentos cada vez mais freqüentes e prolongados.

O adoecimento revela transtornos diversos, psicossomatizações, dores osteomusculares, exaustão psíquica (burn-out) entre outros, que exigem um olhar mais focado nas relações do trabalho.

Tradicionalmente a assistência médica e os cuidados individuais vinham sendo quase que os únicos recursos para lidar com os trabalhadores que adoecem.

Varias pesquisas e estudos tem surgido neste campo abrindo e propondo novas perspectivas para a saúde do trabalhador.

Para o Colóquio
As instituições/empresas que inscreverem 10 participantes terão direito a 20% de isenção. Exemplo: a cada 10 inscritos (pagantes) 2 recebem isenção - total de 12 participantes. A instituição devera informar via e-mail, Proqualidade@reitoria.epm.br quais são os inscritos pagantes e quais são os isentos. Sujeito a avaliação e aprovação da Comissão Organizadora.

Para os Servidores/Funcionários Unifesp/SPDM
Os primeiros 30 servidores e/ou funcionários da UNIFESP/SPDM que se inscreverem e até o dia 31/08/2008 no I Colóquio, obterão isenção total de taxa de inscrição. Os beneficiados pela isenção deverão confirmar a participação no evento ate o dia 05/09/08, a não confirmação até a data solicitada implicará em cancelamento da vaga.

A ordem a ser respeitada é a de inscrição. A Partir do 31º inscritos o valor é Conforme tabela especificando valores para estes participantes.

Publico Alvo: Estudantes, Funcionários e Servidores UNIFESP/SPDM, Comunidade em
Geral.

Coordenação Geral:
Maria Cristina Capobianco

Comissão Organizadora:
Darlene Silva
Dulcemara Dedino
Fernanda Campos
Márcia M. Martins Bruno
Regina de Carvalho
Vanessa Ferro
Yara Ferreira Marques

Comissão Científica:
Denise Diniz
Elizabeth Barros
José Cássio Pitta
Luis Antônio Nogueira
Maria Helena Fernandes
Natália Rufino
Patrícia Fonseca
Regina Célia de Carvalho
Ricardo Sebastiani
Rubens Volich
Soraya Martins
Yara Marques
Secretaria
Ester Rocha
Valquiria Sawada

Maiores Informações Acesse o Nosso Site:
http://proex.epm.br/eventos08/coloquio/index.htm

Setor de Eventos
Pró Reitoria de Extensão

PROTETOR USADO NO SEIO IMPEDE A TRANSMISSÃO DO HIV POR MEIO DO ALEITAMENTO MATERNO

PROTETOR USADO NO SEIO IMPEDE A TRANSMISSÃO DO HIV POR MEIO DO ALEITAMENTO MATERNO, INFORMAM JORNAIS BRASILEIROS

23/09/2008 – 10h10

“Um simples protetor de mamilo, desenvolvido por um engenheiro da Universidade de Cambridge, previne a transmissão de HIV pelo aleitamento materno à criança. O engenheiro químico, Stephen Gerrard, foi quem ajudou a desenvolver o protetor capaz de desinfetar o leite quando sai do peito. O aparelho dispõe de um detergente usado por bioquímicos para desnaturar proteínas para análise. Uma camada de lã de algodão embebida numa substância química, que destrói o vírus, é adicionada a um protetor convencional. Essa camada interage com o vírus HIV sem necessitar de um tratamento térmico que é o comum para combatê-lo”, explica o Jornal do Brasil desta terça-feira (23/09). O principal diário do Distrito Federal, o Correio Braziliense, também publicou uma matéria sobre o assunto. A seguir, as duas reportagens na íntegra.

Protetor no seio impede a transmissão do HIV

Aparelho é capaz de desinfetar o leite materno

Um simples protetor de mamilo, desenvolvido por um engenheiro da Universidade de Cambridge, previne a transmissão de HIV pelo aleitamento materno à criança. O engenheiro químico, Stephen Gerrard, foi quem ajudou a desenvolver o protetor capaz de desinfetar o leite quando sai do peito. O aparelho dispõe de um detergente usado por bioquímicos para desnaturar proteínas para análise. Uma camada de lã de algodão embebida numa substância química, que destrói o vírus, é adicionada a um protetor convencional. Essa camada interage com o vírus HIV sem necessitar de um tratamento térmico que é o comum para combate-lo.

A International Design Development Summit (IDDS), nos Estados Unidos, reuniu engenheiros e especialistas da área para trabalhar em pesquisas voltadas para o desenvolvimento de um protótipo. Gerrard, junto com uma equipe de cinco pessoas, foi designado a criar um design prático para que o aquecimento do leite materno destruisse o vírus. De imediato nós concluímos que esse seria um processo muito demorado para as mulheres dos países desenvolvidos que provavelmente não teriam tempo para isso afirmou. A pesquisa mostrou que o cobre e os compostos de cobre podem ser eficazes, mas uma outra abordagem, realizada por um grupo da Universidade de Drexel, parecia ser mais promissora. Os pesquisadores de Drexel concentraram-se no dodecil sulfato de sódio (SDS), que pode matar o vírus HIV rapidamente, e em uma concentração não tóxica concluiu Gerrard. Essa pesquisa também poderia trazer benefícios além da prevenção do HIV.

Estigmatizar

Porém, o engenheiro confessou que eles estavam preocupados com o fato de que o protetor de mamilo poderia ser estigmatizante, uma vez que identificaria uma mãe com HIV: Estamos considerando comercializa-lo como uma forma de transmitir medicamentos ou suplementos de micronutrientes para ajudar no aleitamento materno. Por exemplo, eles também podem ser usados para deficiência de ferro ou iodo.

Fonte: Jornal do Brasil

Dispositivo elimina vírus da AIDS do leite materno

Escudo colocado no bico do seio, antes da amamentação, libera substância que desintegra o HIV. Testes comprovam eficiência

Além de serem obrigadas a lidar com a dura realidade da AIDS, mães soropositivas que conseguem dar à luz filhos saudáveis sofrem com o fato de não poderem amamentar. Para muitas delas, a limitação imposta pelo vírus é fatigante demais e chega a ser uma violação à maternidade. Se depender dos esforços de dois britânicos e quatro norte-americanos, mulheres infectadas com o HIV poderão em breve oferecer o leite materno ao filho sem receio de contaminá-lo. A equipe - formada por engenheiros químicos e mecânicos, matemático e biomédico - desenvolveu um dispositivo que se encaixa ao bico do seio e "filtra" o leite. O escudo, como é chamado pelos seus criadores, inativa o HIV sem, no entanto, interferir na amamentação.

Em entrevista ao Correio, a norte-americana Elizabeth Kneen, engenheira mecânica da Universidade Franklin W. Ollin (em Needham, Massachusetts), explicou que o segredo está em um disco de tecido impregnado com dodecil sulfato de sódio (SDS, pela sigla em inglês), inserido dentro de uma bolha com o formato do mamilo. A substância consegue dissolver o vírus, no momento em que o leite passa pelo dispositivo, antes mesmo de alcançar a boca do bebê. "O que ocorre é uma reação química: o SDS quebra a camada dupla de lipídios (gordura) do vírus, expondo-o e levando-o à morte", disse Elizabeth. Tudo o que a mãe precisará fazer será colocar o escudo diretamente no seio e deixá-lo durante o tempo que durar cada mamada. "O disco seria trocado periodicamente, uma ou duas vezes ao dia, dependendo dos parâmetros do agente ativo e de seus excipientes", acrescentou.

Apenas entre 15% e 45% dos bebês nascidos de mães soropositivas contraem o HIV. Desse total, 35% se infectam durante a amamentação. O fato de 50 mil crianças africanas se contaminarem com a AIDS a partir do leite materno, a cada ano, motivou Elizabeth e seus colegas a pensar no dispositivo. "Eu acredito que o escudo tem potencial para se tornar um produto revolucionário", aposta a engenheira mecânica. Os testes com o invento, feitos pelo laboratório da Universidade Drexel (Filadélfia), tiveram uma eficiência próxima aos 100%. "Ao simularem o uso do produto com o bico de mamadeiras, os cientistas descobriram que 0,1% da concentração de SDS é capaz de eliminar o vírus em um minuto", afirmou Elizabeth.

Os pesquisadores trabalham agora para identificar outros laboratórios dispostos a confirmar a eficácia do escudo. Eles querem ter certeza absoluta de que o dispositivo não abre brechas para a contaminação pelo HIV. "Começaremos com os testes in vitro, antes de nos movermos para as lactantes", explicou a engenheira mecânica. Ela estima que a comercialização do escudo seja possível entre cinco e sete anos. "Tudo vai depender da pesquisa e da liberação do FDA - a agência reguladora de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos."

Um recente estudo mostrou que a administração de medicamentos antiretrovirais para um bebê reduz a transmissão de HIV pela amamentação. "O problema é que o coquetel tem efeitos colaterais. Além disso, seu uso pode levar à evolução de vírus resistentes, que complicariam o tratamento da AIDS em crianças infectadas apesar de medidas profiláticas", disse Elizabeth.

O escudo teria outra aplicação: mães saudáveis poderiam adquirir o produto contendo fórmulas terapêuticas, como antibióticos, vitaminas e minerais. Uma única dose da droga, misturada a agentes de sabor e ao açúcar, seria oferecida aos bebês, por meio do seio.

O número

Risco de infecção

50 mil é o número de crianças africanas que contraem o vírus HIV a cada ano, por meio da amamentação.

Rodrigo Craveiro

Fonte: Correio Braziliense



http://www.agenciaaids.com.br/site/noticia.asp?id=10626#

Cerca de 53 mil bebês são hospitalizados por leite adulterado na China

Cerca de 53 mil bebês são hospitalizados por leite adulterado na China

da Folha Online
22/09/2008 - 03h02

Cerca de 53 mil bebês foram internados nos hospitais chineses depois de terem ficado doentes devido à ingestão de leite em pó adulterado, informou o Ministério da Saúde nesta segunda-feira.

Mais de 80% entre as 12.892 crianças que deram entrada nos hospitais depois de beber o leite contaminado têm dois anos ou menos. Outras 39,9 mil crianças receberam tratamentos em prontos-socorros e foram consideradas recuperadas, informou o ministério.

Segundo dados oficiais, quatro bebês morreram depois de terem consumido leite em pó contaminado com melamina --substância química industrializada adicionada ilegalmente no leite para que parecesse ter mais proteínas-- em um dos maiores escândalos sanitários da indústria alimentícia da China.

Nestlé envolvida
O governo de Hong Kong também informou neste domingo que seus testes de controle indicaram a presença de melamina em leite da marca Nestlé, produzido na China.

O governo declarou em um comunicado que a substância foi encontrada no leite de marca Dairy Farm, da Nestlé, usado para o gado. Segundo a nota, o leite foi produzido por uma subsidiária da companhia na cidade costeira de Qingdao.

Segundo o governo, os testes apontaram uma pequena porcentagem de melamina, que não implica em um risco sério para a saúde. No entanto, o comunicado recomenda que o leite não seja usado para alimentar bebês.

domingo, 21 de setembro de 2008

Projeto Políticas Públicas de Saúde

informamos que o Projeto Políticas Públicas de Saúde da Faculdade de Serviço Social possui um blog com agenda semanal, notícias atuais e um acervo de publicações on-line dispostas em pdf .

Para estar sempre informado sobre as notícias do Projeto, acessem- http://www.pelasaude.blogspot.com

43% DOS PARTOS NO BRASIL SÃO CESARIANOS

43% DOS PARTOS NO BRASIL SÃO CESARIANOS REPÓRTER: GUSTAVO MINARI

TV GAZETA - JORNAL DA GAZETA DE 22/08/2008


UM TÍTULO QUE NINGUÉM QUER. O BRASIL JÁ É CONSIDERADO O PAÍS DA CESARIANA. 43% DOS NASCIMENTOS SÃO FEITOS COM CIRURGIA. O IDEAL É QUE FOSSEM 15%. O JORNAL DA GAZETA VISITOU UM HOSPITAL PÚBLICO QUE TENTA REVERTER ESTES NÚMEROS. E CONHECEU GRÁVIDAS QUE RESISTEM BRAVAMENTE À CAMPANHA DE MÉDICOS E FAMILIARES CONTRA O PARTO NORMAL. A REPORTAGEM É DE FERNANDA AZEVEDO E TIAGO DE PAULA

ASSISTAM O VÍDEO EM:
http://www.tvgazeta.com.br/jornaldagazeta/video_destaques/22_ago_08_01.php

síntese da conferência do obstetra Francês Michel Odent

Leiam a síntese da conferência do obstetra Francês Michel Odent na abertura do Seminário BH pelo parto Normal, feito pela Geozeli da ONG Bem Nascer.


"A forma como nascemos tem conseqüência por toda a vida. Em 1953 ele começou sua experiência com parto. Para pensar no parto há 4 passos a serem lembrados ou tomados.


1º) A ocitocina é o hormônio do parto, que desencadeia a contração uterina. Este é o principal hormônio do amor e da relação sexual. Este hormônio, porém, depende de fatores ambientais para ser liberado. Trata-se de um hormônio tímido, não aceita se mostrar entre estranhos e observadores. Esta informação é algo que se esqueceu em relação ao parto.

A ocitocina é importante nas relações sexuais, sendo que o par precisa liberar o hormônio para acontecer a relação. O sexo requer, normalmente, isolamento e
intimidade, havendo apenas a presença dos envolvidos. Mesmo em relações grupais, as pessoas buscam um espaço em que se sintam seguras.

Todas as mamíferas têm a estratégia de não serem observadas no parto. Elas se recuam para um local em que fiquem isoladas e seguras.

Em certa fase da humanidade, as mais remotas, as mulheres se isolavam para dar à luz. Já em tempos remotos, mas já de comunidades, elas iam às "cabanas" de partos, um lugar isolado para o parto, onde todas davam à luz. Sempre houve a separação do grupo para parir, mas não muito longe de suas mães ou de outra mulher experiente que pudesse protegê-la de animais que pudessem estar por ali. Em geral, não temos vergonha de nossas mães, então o hormônio (a ocitocina) se apresenta. Essas mães/mulheres são as precursoras das parteiras.

Veio a socialização do parto. A parteira passou a existir e se tornou uma agente, uma guia da parturiente, e não uma observadora silenciosa. Muitas vezes elas agem de forma invasora, ensinando a mulher o que fazer. As mulheres passaram a dar à luz em ambientes domésticos.

Ensinar a parir é falta de compreensão de como funciona a ocitocina. A mulher precisa
apenas não se sentir observada e pressionada.

Em toda a história houve a exclusão dos homens da cena de parto. Já no século XX
houve a masculinização do cenário de parto, e em especial, na década de 70 entra o pai para a cena.

Instantes pós-parto a mulher libera o seu mais alto nível de ocitocina da vida. É o maior pico de hormônio do amor da vida da mulher. Nenhum orgasmo pode liberar quantidades tão altas! Essa grande liberação hormonal ajuda no não sangramento da placenta. A mãe precisa do bebê pele a pele, cheirá-lo e ter forte contato para liberar este pico vital de ocitocina.

Essas informações servem àqueles que dão assistência ao parto para se descobrir quais as reais necessidades da mulher ao parir.

2º)O hormônio adrenalina impede a liberação da ocitocina em mamíferas. Adrenalina é o hormônio da urgência, que prepara o corpo para agir.

Para deixar a ocitocina fazer o seu trabalho de parto é necessário músculos relaxados e não energia, carboidratos e glicose. Quando uma mamífera se retira para parir e se sente segura, há hormônio do amor fazendo seu trabalho; se ela percebe um perigo, um predador, imediatamente há liberação de adrenalina e seu trabalho de parto é eficientemente interrompido para que seu corpo seja capaz de fugir. Só então quando se sentir segura novamente, voltará ao trabalho de parto. A fisiologia seria
ineficiente se ela tivesse que correr com o filhote descendo pela vagina, por isso pára tudo quando há sinal de perigo.

3º) Comparadas a outras mamíferas, as humanas têm partos difíceis e longos. Isso se dá pelo córtex desenvolvido que temos. O cérebro do intelecto, a área cerebral responsável pela racionalidade, é uma deficiência durante o trabalho de parto. As inibições à ocitocina vêm desta área cerebral, tanto para o sexo quanto para o parto.
Para o bom parto, o córtex tem que parar de funcionar, relaxar. É por isso que muitas mulheres esquecem o que está acontecendo em sua volta durante o parto e são pouco polidas, ficam de 4, se comportam como se estivessem em outro planeta. Tudo isso significa que o córtex diminuiu sua atividade.

Por isso não se deve estimular o córtex, o campo racional da mulher durante o parto.
Principais estímulos: Linguagem. Dos mais fortes estímulos. O silêncio é o maior aliado do parto. Luz. Imagens visuais em geral. Por isso menos luz.

4º) Eliminar tudo que é humano: crenças e rituais que interferiram com o processo de parto. É preciso sair dos efeitos desses rituais.
Um exemplo: a separação de mãe e filho em vários momentos da história da humanidade. Em tempos de não civilização, as mulheres pariam e o bebê era levado ao chefe/líder da tribo para uma preparação ou avaliação da criança para depois se integrar à
comunidade. Em tempos atuais, o bebê nasce e vai para as mãos do pediatra que faz o mesmo que seus primórdios, avalia se o bebê pode viver na comunidade, e o prepara para tal. Em um momento da descoberta do parto natural, houve a conduta de passar o bebê ao pai assim que nasce para que eles iniciem um vínculo afetivo mais precocemente.

Em todas as situações, em diferentes lugares e tempos, é conduta HUMANA separar mãe
de bebê. Essa conduta deve ser dispensada, assim como tudo que é humano.

Fechando a palestra: o nexcórtex tão avançado que o homem desenvolveu torna o hormônio do amor inútil. E qual é o rumo desta sociedade?

A prioridade hoje, para o parto, é MAMIFERIZAR o parto."

Lula sanciona lei que amplia licença-maternidade para seis meses

Lula sanciona lei que amplia licença-maternidade para seis meses

10-09-2008 08:09:49

Da Redação: Fonte - Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou ontem (9) a lei que aumenta a licença-maternidade de quatro para seis meses.


A lei será publicada hoje (10) no Diário Oficial da União. Na prática, no entanto, só começará a valer em 2010. Isso porque o governo precisa fazer uma estimativa de renúncia fiscal que só será incluída na proposta orçamentária de 2010, já que a de 2009 já foi aprovada, de acordo com a Casa Civil.


Lula vetou parágrafo que concedia isenção fiscal às empresas enquadradas no Simples que concedessem a licença de seis meses para suas funcionárias. A concessão desse benefício é facultativo.


O segundo veto, informo a Casa Civil, foi ao artigo que isentava patrões e empregadas do pagamento da contribuição previdenciária nos dois meses a mais da licença.


Os vetos foram pedidos pelos Ministérios da Fazenda e da Previdência Social, de acordo com a Presidência da República.


Segundo a lei, as empresas que aderirem as licença-maternidade de seis messes terão desconto fiscal sobre a remuneração paga à empregada pelos 60 dias a mais. A funcionária tem direito ao salário integral nesse período. Para ter a licença maior, a trabalhadora terá que solicitá-la até o final do primeiro mês após o parto. O benefício vale também para quem adotar uma criança.

Seleção de Mestrado e Doutorado - BA

Seleção de Mestrado e Doutorado em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo

Já saiu o edital para o processo seletivo 2009 do Programa de Pós Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM) da Universidade Federal da Bahia com as seguintes linhas de pesquisa: Gênero, Identidade e Cultura; Gênero, Saúde e Trabalho; Gênero, Poder e Políticas Públicas.

Informações: http://www.neim.ufba.br ou ppgneim@ufba.br

CONCURSO MS

O Ministério da Saúde abre concurso público para 16 vagas para enfermeiro na área de atuação IV, Análise, avaliação e monitoramento de projetos; convênio e Contrato de Investimento em Saúde; Planejamento e Gestão em Saúde.

As vagas estão distribuídas da seguinte forma: sede do Ministério da Saúde, 6; e uma cada nas capitais dos Estados de Alagoas, Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

A taxa de inscrição é de R$ 60,00. O salário, de R$ 6.100,00, é referente a 40 horas semanais.

As inscrições podem ser feitas de 17 de setembro a 8 de outubro, apenas pelo site da organizadora, www.cespe.unb.br.

As provas estão previstas para 15 de novembro. Informações sobre horário e local das provas serão divulgadas oportunamente.

EVENTO: Parto Normal - 27 de setembro

1º Simpósio Panamedical “Atualidades na assistência ao parto normal”

Data: 27 de setembro de 2008 (sábado)

Horário: 8 às 17h15min

Público alvo: profissionais de saúde que atuam no ensino e na assistência obstétrica direta em Centro de Parto Normal.

Local: Auditório IMAM
Rua Loefgreen, 1400 – Vila Mariana – São Paulo – próximo Estação Metro Santa Cruz.

Inscrições (inclui almoço):
R$ 80,00 para sócios da ABENFO e R$ 120,00 para não sócios

Número de vagas: 100

Informações: telefone: (11) 5575-7844

Não haverá inscrição no local
Apoio: ABENFO-SP

Estratégias Latino-Americanas pela Legalização do Aborto e Autonomia Reprodutiva das Mulheres

Seminário: Estratégias Latino-Americanas pela Legalização do Aborto e Autonomia Reprodutiva das Mulheres

Especialistas da América Latina e Brasil irão discutir o contexto regional que tem desafiado a defesa da autonomia reprodutiva das mulheres. Este seminário tem por objetivo principal avançar nas estratégias para construir formas de resistência e avanço na consolidação da cidadania sexual e reprodutiva das mulheres.

Objetivos do Seminário:
1. Contribuir para uma reflexão sobre as estratégias para a legalização do aborto no Brasil;
2. Trocar experiências de êxito diante de cenários de retrocessos, para dar visibilidade aos avanços alcançados e a iniciativas de resistências em outros países;
3. Contribuir para a elaboração de estratégias de ação e fortalecer a articulação das organizações e movimentos sociais na sua ação em defesa à legalização do aborto.

Data e Local: 24 e 25 de setembro de 2008, Auditório da Ação Educativa
Rua General Jardim 660 - Vila Buarque São Paulo, SP

Informações e inscrições para o seminário:
Pelo site http://www.cfemea.org.br
E pelo E-mail: seminario@cfemea.org.br

Promoção: SOS Corpo, Ipas Brasil, CFEMEA, Articulação de Mulheres Brasileiras, Jornadas pelo Direito ao Aborto Legal e Seguro, Marcha Mundial de Mulheres, Instituto Patrícia Galvão, CLADEM/ Brasil, Rede Saúde.

Apoio: Safe Abortion Action Fund Ato em solidariedade às mulheres condenadas por fazer aborto

_____________________________________________
CFEMEA - Centro Feminista de Estudos e Assessoria
SCS, Quadra 2, Bloco C, Ed. Goiás, Sala 602
70317-900 - Brasília, DF, Brasil
Telefax: 55 + (61) 3224-1791
E-mail: cfemea@cfemea.org.br - Website: www.cfemea.org.br

TODA CRIANÇA TEM O DIREITODE SER CUIDADA

TODA CRIANÇA TEM O DIREITODE SER CUIDADA.

Por uma ampliação da licença, independente do sexo de quem cuida.

Há pelo menos quatro décadas, as mulheres vêm exigindo e conquistando reconhecimento e legitimidade na esfera ública, antes destinada exclusivamente aos homens, em uma sociedade histórica e culturalmente marcada pela dominação masculina.

Certamente,as transformações sociais inauguradas pelo feminismo ultrapassam os limites do corpo e da vida das mulheres, inscrevendo-se também em instituições (especialmente a família e o mercado de trabalho) e em narrativas masculinas.

Contudo, infelizmente, parece que ainda mantemos em nossos corações e mentes uma forte dicotomia simbólica entre masculino-produção e feminino-reprodução.

Essa tensão se expressa de forma bastante clara nos textos das matérias jornalísticas veiculadas pelas diferentes mídias diante do fato de, finalmente, o presidente Lula ter, em suas mãos, a possibilidade de sancionar um projeto de lei que visa a ampliação da licença maternidade em nosso país, de 120 para180 dias, inclusive para mães adotivas. Tem-nos chamado a atenção a forte resistência do setor produtivo que, a partir de argumentos tecidos com base em cifras (nem sempre muito precisas, é verdade!),alega que tal ampliação geraria graves problemas para os fundos
públicos. É a ordem produtiva tentando orientar ou definir os rumos do exercício reprodutivo, entendido aqui para além da fecundação e gestação,incorporando, sobretudo, o cuidado infantil.

Por outro lado,nas ruas o que se ouve é certa simpatia a esta iniciativa do legislativo, tendo em vista que esta seria uma forma de reconhecimento da mulher como sujeito de direitos.Que fique claro: somos plenamente a favor de qualquer dispositivo jurídico que busca ampliar os direitos reprodutivos das mulheres.

Questionamos-nos, porém, se (e em que medida) esta mudança na lei é realmente um avanço. Se por um lado,comemoramos a conquista, por outro tememos que a base argumentativa que fundamenta esta iniciativa seja sustentada na premissa de que a reprodução seja uma atribuição exclusivamente feminina. Neste sentido,nos preocupa que a ampliação da licença maternidade passe a ser compreendida como mais uma forma de reafirmar que "lugar de mulher é na casa, cuidando dos filhos". Parece que nos esquecemos de que a licença é uma forma de garantir à criança o direito de ser cuidada, previsto há 20 anos, tanto na Constituição Federal como no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Neste sentido, colocamos uma questão:não seria mais adequada uma ampliação da licença, independente de que o cuidador seja um homem ou uma mulher?

Se queremos uma efetiva transformação do exercício reprodutivo é preciso reconhecer que num mercado competitivo as desigualdades de sexo e de gênero ainda são profundas e marcantes, pois muitas vezes convivemos com situações eticamente complexas como: diferentes critérios(não declarados) na seleção de postos em empresas; diferença de salários entre mulheres e homens; a garantia (ou não!) do direitos a educação infantil e creches públicas para trabalhadoras e trabalhadores; e a disparidade de dias entre a licença maternidade e paternidade entre outras, esta última relegada ainda a cinco dias consecutivos.

Em alguns países, a experiência da licença parental (aquela que pode ser negociada entre pai e mãe, em diferentes momentos dos primeiros anos do/a filho/a com vistas a garantir o direito da criança de ser cuidada) evidencia que, sim, é possível pensar que a igualdade de direitos entre homens e mulheres pode contribuir para uma transformação cultural e estrutural das relações entre as pessoas com garantia da equidade de gênero e justiça social.

Em tempo, somos plenamente favoráveis à ampliação da licença maternidade, como medida transitória, enquanto nosso legislativo formula uma proposta mais profundamente transformadora.

Rede de Homens pela Equidade de Gênero

Coordenação:Instituto PAPAI- www.papai.org.br

Vigilância sanitária de SP reprova rótulos de alimento infantil

Vigilância sanitária de SP reprova rótulos de alimento infantil
19/09 - 08:37 - Agência Estado


Pesquisa feita pelo Centro Estadual de Vigilância Sanitária (CVS) de São Paulo reprovou a maior parte das embalagens dos alimentos vendidos para crianças de 0 a 3 anos. Das 64 amostras de papinhas, leite fluido, leite em pó, iogurte, sopa e mingau, colhidas em supermercados de todo Estado, 76,6% foram consideradas insatisfatórias por terem rótulos que incentivam o consumo desnecessário, não informam as contra-indicações e ainda prejudicam o aleitamento materno.

O monitoramento começou em 2005 e o “dossiê dos rótulos” é divulgado a cada dois anos (o próximo será publicado no final de 2009). As irregularidades encontradas ferem a Norma Brasileira para Comercialização de Alimentos para Crianças, criada em 2002 e transformada em legislação federal em 2006. Os produtos voltados aos recém-nascidos, por exemplo, exibiam mensagens como “leite humanizado” e “maternizado” o que, para a diretora do CVS Maria Cristina Megid, “têm o claro intuito de sugerir forte semelhança do alimento com o leite materno, o que é proibido”.

A crítica dos especialistas está no fato de que o leite materno é o mais completo para evitar meningite, otites, doenças respiratórias e de pele, desnutrição e tantos outros problemas, podendo ser alimento exclusivo no cardápio infantil até o sexto mês de vida do bebê. O contraste à lista de benefícios é que, justamente a capital paulista ostenta o quarto pior índice de aleitamento materno do País, conforme mostraram os Indicadores Básicos de Saúde, divulgados pelo Ministério da Saúde.

Enquanto 64% das crianças paulistanas já recebem outro tipo de alimento (papinhas, leite em pó, mingaus) antes de completar 30 dias de vida, a média brasileira é praticamente inversa: 53,1% só mamam no peito até o primeiro mês.

“A vida moderna para as mulheres se estabeleceu como uma das inimigas da amamentação”, diz o diretor da divisão sanitária de alimentos de SP, William Latorre. “Se atrelado à falta de tempo, a indústria de alimentos infantis ainda convence que os produtos são tão bons quanto o aleitamento materno, isso repercute diretamente nas estatísticas de crianças que mamam no peito”, diz Latorre que coordenou as análises dos rótulos e informou que todas as irregularidades encontradas só nos anos 2005 e 2006 viraram 326 processos administrativos contra as empresas fabricantes.

A Associação Brasileira de Indústria de Alimentos (Abia) informou que desde 2006, “reuniu diversas vezes seu Setor de Alimentos para Crianças de Primeira Infância, a fim estudar a aplicação da Lei e orientar o seu cumprimento”. As informações são do Jornal da Tarde.

EVENTO - Amamentação - 8 de novembro de 2008

AMAMENTAÇÃO: CUIDADO PARA MÃE E BEBÊ

Apresentação: Vilma Nishi

OBJETIVO: Apresentar estratégias de cuidado com base nas terapêuticas antroposóficas

Local: Escola de Enfermagem da USP – Sala 27
Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 419 - Cerqueira César - São Paulo (Metrô Clínicas)

Público Alvo: Enfermeiros obstetras, Enfermeiros neonatologistas e Enfermeiros de PSF, Alunos de graduação em Enfermagem e Obstetrícia, Alunos de especialização em Enfermagem obstétrica e neononatológica

Taxa de inscrição:
Sócios da ABENFO: isentos
Demais profissionais e estudantes: R$ 25,00

Inscrições: No local ou por e-mail: enpee@usp.br
Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras – ABENFO-SP

Apoio: Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrica da EEUSP

Data: 8 de novembro de 2008 – 9 às 12 horas

Parto normal ou cesárea?

" Atualmente no Brasil, muitas mulheres grávidas têm sido submetidas ao que é conhecido como "desneCesárea"

http://redehumanizasus.net/node/2059

TENDÊNCIAS/DEBATES

Parto normal ou cesárea?
JORGE FRANCISCO KUHN DOS SANTOS

Atualmente no Brasil, muitas mulheres grávidas têm sido submetidas ao que é conhecido como "desneCesárea"

O PARTO , além de ser um ato fisiológico, é também um evento familiar, pessoal e sagrado e, em mais de 80% dos casos, não deveria ser um ato médico.

A cesárea, indicada em 10% a 15% dos casos, como recomenda a OMS (Organização Mundial da Saúde), é uma cirurgia de grande porte e maior risco. Sendo assim, somente deveria ser realizada no intuito de salvar a vida da mãe e/ou do bebê ou de evitar risco de dano à integridade da unidade mãe-bebê.

Os índices de cesárea no país e no mundo vêm crescendo, é verdade, na maioria das vezes por razões de conveniência do médico ou da mulher.

Dessa forma, devemos aplaudir todas as tentativas de normalizar a situação e incentivar o parto normal, como aquela recentemente tomada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A iniciativa da Anvisa traz um conjunto de medidas como o direito da parturiente de escolher o acompanhante durante o trabalho de parto e o pós-parto imediato e a liberdade de escolha quanto à posição em que dará à luz, entre outras.

Ainda há outras medidas de incentivo ao parto normal, como o são a construção de mais casas de parto -não só para as mulheres menos favorecidas- e a criação de mais cursos formadores de boas parteiras e enfermeiras obstetras.

Quais seriam, então, as situações em que o médico tem, necessariamente, de optar pela cesárea em detrimento do parto normal? Embora em alguns casos essa decisão possa ser tomada com antecedência, ainda durante o pré-natal -como nos casos de placenta prévia centro-total-, na grande maioria das vezes ela só pode ser tomada durante o trabalho de parto, como no herpes genital ativo.

Neste ponto, é importante destacar que situações como falta de dilatação do colo uterino antes do trabalho de parto efetivo, cesárea prévia, bacia estreita, bebê grande e gestação gemelar não são razões para a realização de uma cesárea.

Caso a cesárea seja de fato necessária, aí, sim -mas somente aí-, ela estaria indicada, e não da forma que vem acontecendo atualmente no Brasil, mormente no serviço privado, em que 80% a 90% das grávidas têm sido submetidas, na imensa maioria dos casos, ao que é conhecido como uma "desneCesárea".

A mulher deve ser incentivada a exercer o protagonismo ativo no processo de dar à luz. A mãe, plenamente informada sobre a evolução de um parto ainda durante as consultas pré-natal, terá ampla participação durante o processo e condições de tomar decisões compartilhadas com o profissional de saúde.

A palavra do médico, sua experiência cotidiana e a bagagem de conhecimento científico que carrega valem muito, evidentemente. Contudo, há toda uma exaustiva literatura científica que aponta ser a parteira a melhor profissional para acompanhar um parto normal numa gestante de baixo risco.

Ao médico caberia o atendimento dos 10% a 15% dos casos em que estaria verdadeiramente justificada a operação cesariana e dos 5% dos casos em que seriam necessárias intervenções, tais como o fórcipe e a vácuo-extração.

Humanização? Sim! Não humanização do parto, pois este já é um evento humano e nós, profissionais de saúde, não somos desumanos, mas humanização da assistência ao parto e nascimento, evitando procedimentos muitas vezes ineficazes, danosos e dolorosos.

Para finalizar, é precsio dizer que devemos melhorar também a formação dos médicos, pois estes comumente terminam o período de residência, após a faculdade, com uma visão muito distorcida de um evento natural, o parto.



JORGE FRANCISCO KUHN DOS SANTOS , 54, é professor assistente do departamento de obstetrícia da Unifesp/ EPM (Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina), plantonista do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros, do SUS. Médico obstetra e ginecologista, acompanha partos há 33 anos.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Eventos



www.urgencia-emergencia.com.br

Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero inicia processo de inscrições

Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero inicia processo de inscrições

Estão abertas as inscrições para a 4ª edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, uma parceria entre a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Ministério da Educação (MEC) e o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem).

O Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, parte integrante do Programa Mulher e Ciência, é uma proposta que busca estabelecer as bases para mudanças culturais profundas e um mundo de plena eqüidade de gênero. O Prêmio tem como objetivo estimular a produção científica e a reflexão sobre as relações de gênero no país e promover a participação das mulheres no campo das ciências e carreiras acadêmicas.

Estudantes do ensino médio e de graduação e de pós-graduação podem participar.

As alunas e alunos do ensino médio premiadas(os) recebem computadores e bolsas de Iniciação Científica Júnior. As(os) estudantes de graduação recebem R$ 5 mil e bolsas de Iniciação Científica, enquanto as/os premiadas/os da categoria graduado recebem R$ 10 mil e bolsas de Mestrado ou Doutorado do CNPq.

As instituições a que pertençam as alunas e alunos do ensino médio premiadas/os recebem um computador, no valor estimado de R$ 2,5 mil, e uma assinatura anual dos Cadernos Pagu e da Revista Estudos Feministas.

As inscrições estendem-se até o dia 31 de outubro de 2008 e deverão ser feitas por meio do site

http://portal.cnpq.br/portal/page/portal/CNPq/premioIgualdadeGenero ou pelos Correios, para os seguintes endereços: Categorias Graduado e Estudante de Graduação: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Serviço de Prêmios - 4º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, SEPN 507, Sala 203 - Brasília - DF - CEP 70740-901.

Categoria Estudante do Ensino Médio: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM/PR) - 4º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero - Esplanada dos Ministérios - Bloco L - Edifício Sede - sala 200, 2º andar - Brasília - DF. - CEP 70.047-900

Informações complementares sobre o prêmio podem ser obtidas pelos e-mails:

Categorias Estudante de Graduação e Graduado - premios@cnpq.br
Categoria Estudante do Ensino Médio - mulhereciencia@spmulheres.gov.br

Guia de Apresentação de Teses On-line

Guia de Apresentação de Teses On-line - 2ª edição atualizada, 2008

Em comemoração aos 90 anos da Faculdade de Saúde Pública, foi lançado o Guia de apresentação de Teses na versão on-line. Este formato possibilitará acesso universal e gratuito a todos os interessados na padronização da apresentação de trabalhos acadêmicos da área da saúde.

A versão on-line teve apoio da Diretoria e da Comissão de Pós-Graduação da FSP e foi desenvolvida pela área de Marketing da Biblioteca/CIR, com alterações de conteúdo propostas pelas autoras - Angela Maria Belloni Cuenca, Maria Teresinha Dias de Andrade, Daisy Pires Noronha e Maria Lúcia de Faria Ferraz - e atualização de itens
do Regimento da Comissão de Pós-Graduação da FSP, referentes à apresentação de suas teses e dissertações.

Eventos e Cursos

1º Congresso Paulista de Humanização do Parto e Nascimento - Tupã, SP - 26 e 27/09/200/ - http://www.oxfordeventos.com.br/partoenascimento/

Curso Educadora Perinatal: Curso para profissionais da área de saúde e doulas que queiram montar cursos de preparação para o parto. Próximas datas: 21 a 26/10/2008. Informações: - http://www.maternidadeativa.com.br/educadora.html

Curso Capacitação para Atendimento em Aleitamento Materno: curso intermediário para profissionais da área de saúde, especialmente enfermeiras, médicos pediatras, psicólogas, fonoaudilógas para que possam oferecer auxílio efetivo a mulheres de desejam amamentar seus bebês. Dias 18 e 19/10/2008. Informações: http://www.maternidadeativa.com.br/manejo.html

18ª Edição do Encontro Nacional de Gestação e Parto Natural Conscientes debate a Simplicidade Voluntária e o Direito de EscolhaConvidados nacionais e internacionais reúnem-se, de 14 a 16 de novembro, na UniRio, para conversar sobre o Nascimento na Luz da Simplicidade
http://www.partonatural.com.br

Curso Psicologia do Maternidade - Curso para profissionais da área de saúde, especialmente psicólogas, que desejem compreender melhor as questões da gestação, parto e puerpério. 15 e 16/11/2008 - http://www.maternidadeativa.com.br/psicologia.html

Curso Formação de Doulas - Curso de capacitação para mulheres que queiram oferecer suporte emocional e afetivo a mulheres durante o trabalho de parto e parto. 04 a 07/12/2008 - http://www.maternidadeativa.com.br/doulas.html

I Simpósio O Brinquedo e a Assistência de Enfermagem à Criança e sua Família - Grupo de Estudos do Brinquedo da UNIFESP. O evento tem o objetivo de promover discussões e trocas de experiências relativas à utilização da atividade do brincar, enquanto instrumento/ modelo de assistência de enfermagem à criança e sua família, assim como, quanto ao ensino e à pesquisa sobre a temática. Data: 24 e 25/10/ 08. Local: Anfiteatro da FMU. Av. Liberdade, 899.
http://proex.epm.br/eventos08/brinquedo/index.html

Partos naturais tornam mães mais receptivas ao choro dos bebês

Partos naturais tornam mães mais receptivas ao choro dos bebês

Da EFE

Redação Central, 3 set (EFE) - As mães que dão à luz por meio de parto natural são mais receptivas aos choros do bebê do que as que se submetem a uma cesariana, afirma um estudo feito pela Universidade de Yale, nos Estados Unidos.
Os pesquisadores do Child Study Centre de Yale chegaram a essa conclusão através de ressonâncias magnéticas do cérebro feitas nas mães entre dois e quatro semanas depois do parto.

Os resultados do estudo, publicado hoje no "The Journal of Child Psychology and Psychiatry", indicam que diante do choro do bebê, as mulheres que tiveram parto normal registraram maior atividade em regiões do cérebro nas quais, acredita-se, seriam reguladas as emoções, a motivação e o comportamento.

A capacidade de desenvolver condutas e atitudes necessárias para que os pais cuidem adequadamente dos recém-nascidos está relacionada a uma série de circuitos cerebrais e hormonais, afirma o estudo.

Em um parto normal, as contrações do útero e a estimulação vagino-cervical fazem com que seja excretada oxitocina pela glândula pituitária posterior. O hormônio é considerado chave para a conduta maternal dos animais.

Ao analisar as zonas do cérebro afetadas pelas condições do parto, os pesquisadores também detectaram uma relação entre a atividade cerebral e o estado de ânimo das mães, o que poderia contribuir para regular as depressões pós-parto.

Segundo James Swain, autor principal do estudo, a pesquisa pode ajudar a compreender melhor a neurofisiologia e a psicologia da relação entre mães e filhos em momentos nos quais as mulheres esperam cada vez mais para engravidar, o que aumenta suas possibilidades de ter de se submeter a uma cesariana.

A prática desta operação, considerada necessária em muitos casos para garantir a saúde ou a sobrevivência da criança ou da mãe, e à qual se relaciona a depressão pós-parto, aumentou de forma significativa nas últimas décadas nos países ocidentais.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL747136-5602,00.html

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Eventos:



18º Encontro Nacional de Gestação e Parto Natural Conscientes Nascimento na Luz da Simplicidade

De 14 a 16 de Novembro de 2008

Local: Auditório Vera Janacopoulos – UniRio
Endereço: Avenida Pasteur, 296 – Urca – Rio de Janeiro
Inscrições: R$ 120 (até 29/08)
R$ 140 (até 01/10)
R$ 160 (até 30/10)
R$ 180 (após 30/10 e nos dias do evento)

Informações sobre inscrições:
(21) 2205-1570 . (21) 2556-2455 (telefax)
ou pelo e-mail info@institutoaurora.com.br com (com Rebecca Ramos)

Outras informações: Rebecca Ramos (8102-8609 e 3079-4404)

Cesárea agendada aposentou o trabalho de parto

Estadão - 17/08
Cesárea agendada aposentou o trabalho de parto
Na rede particular, gestantes marcam a operação com meses de antecedência, ainda que sem necessidade

Karina Toledo

A maior parte das brasileiras que tiveram filhos recentemente e são atendidas por planos de saúde não chegou a entrar em trabalho de parto. Seja por influência médica, familiar, por desinformação ou simplesmente por medo de sentir dor, essas mulheres agendaram a cesariana com semanas ou até meses de antecedência, mesmo antes de saber se a gravidez evoluiria sem complicações.

A representante comercial Ana Corina Lemos Santos, de 33 anos, é uma dessas brasileiras. Após nove anos de casamento, engravidou do primeiro filho, Eric, que nasceu há cerca de um mês, por cesárea, em uma maternidade particular de São Paulo. "Nem cogitei com meu médico o parto normal", conta Ana. "São muitos os procedimentos. Tem a respiração, as contrações... Eu tinha medo de fazer algo errado, de ficar esperando horas, com dor. Além disso, queria consertar a marca de uma cirurgia anterior no abdome."

Ana pensa em ter outro filho e, mesmo sabendo que os riscos para sua saúde e do bebê são maiores com a cesariana, o parto normal continua fora de seus planos. "É insegurança minha mesmo. Mas vou pensar sobre o assunto", diz.

"Se a mulher não entra em trabalho de parto, como podemos ter certeza de que o bebê está preparado para nascer?", questiona Martha Oliveira, gerente de produtos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Uma das maiores causas de internação em UTI neonatal hoje, diz ela, é a taquipnéia transitória, desconforto respiratório causado pela presença de líquido nos pulmões. "Isso é conseqüência direta da alarmante taxa de cesarianas sem indicação, pois a prematuridade favorece esse tipo de problema."

A ANS financiou a pesquisa Causas e conseqüências das cesarianas desnecessárias, uma série de artigos realizados pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP/Fiocruz). Um dos estudos acompanhou 450 gestantes em dois hospitais conveniados do Rio e comprovou que 92% delas não entraram em trabalho de parto. "Esse dado reflete a realidade nacional e é um dos mais preocupantes", afirma Martha.

O diretor do Departamento de Ações Estratégicas do Ministério da Saúde, Adson França, explica que a cesárea, quando feita com 40 semanas de gestação, aumenta em 16 vezes a possibilidade de problemas circulatórios e respiratórios no bebê. Entre 36 e 37 semanas, o aumento é de 120 vezes. Ainda segundo França, a cirurgia feita sem indicação aumenta em 6 vezes a mortalidade materna e eleva o risco de complicações em futuras gestações. "Mesmo que seja a pedido da mulher, não é ético fazer parto cirúrgico sem necessidade", avalia.

ÍNDICE BRASILEIRO

A Organização Mundial da Saúde recomenda uma taxa de cesarianas não superior a 15%, o que daria conta dos casos de risco para a saúde da mãe ou do bebê. A média brasileira é de 43%. No Sistema Único de Saúde (SUS) esse índice é de 26% e na rede de saúde suplementar é de 80%.

Para a diretora do Grupo de Apoio à Maternidade Ativa (Gama), Ana Cristina Duarte, existe no Brasil a cultura de que o parto normal é perigoso, um sofrimento desnecessário. "Há essa idéia de que os hospitais públicos forçam as mulheres a ter parto normal porque é mais barato e, por isso, inferior. Os médicos da rede particular dizem que as mulheres pedem para fazer cesárea e, como para eles é mais conveniente, ficam quietos."

Na opinião do obstetra Geraldo Caldeira, que atua em grandes maternidades particulares de São Paulo, como Pro Matre Paulista e Santa Joana, dois fatores são determinantes para explicar essa realidade: a má remuneração dos partos pelos planos de saúde e a forma como as mulheres são educadas. "Hoje se paga cerca de R$ 800 num parto por convênio. Não é vantajoso desmarcar toda a agenda do consultório para acompanhar um parto normal. Se quiserem mudar vão ter de oferecer no mínimo R$ 2 mil", afirma. "Outra questão é cultural. Enquanto na Europa as mulheres são educadas desde criança para querer o parto normal, aqui já chegam dizendo ?ai doutor, não quero ter dor, prefiro cesárea?. Isso é algo que leva no mínimo uma geração para mudar."

A pesquisa da ENSP aponta, no entanto, que 70% das mulheres desejam parto normal no início da gestação, mas "vão sendo convencidas pelos obstetras da maior segurança da cesariana e sendo minadas na confiança de que seu corpo seria capaz de enfrentar o trabalho de parto".

"O pré-natal tem a missão de convencer a mulher a desistir do parto normal", afirma Ruth Osava, professora do curso de Obstetrícia da USP Leste e coordenadora do Centro de Parto do Amparo Maternal, uma das maiores maternidades públicas de São Paulo e onde o índice de cesáreas é menor que 20%. "Entre as usuárias do SUS não acontece esse doutrinamento, a maioria chega com perspectiva de um parto normal."

Enfermeiras podem ajudar a reduzir os índices

Acompanhamento do parto por obstetrizes é visto como forma de combater cirurgias desnecessárias A inclusão de obstetrizes ou enfermeiras 'obstetras - a versão moderna das antigas parteiras- nas equipes de atendimento ao parto é uma das soluções apontadas por especialistas para reduzir o índice de cesarianas no País."Os partos de baixo risco poderiam ser acompanhados por enfermeiras especialistas. Os médicos só precisariam intervir se houvesse complicações.É o que acontece na Europa, onde o índice de cesáreas é baixo", diz Ruth Osava, professora do curso de Obstetrícia da USP Leste. O médico Corintio Mariani Neto, membro da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) concorda. "Na maior parte dos casos o trabalho de parto evolui bem, mas tem de deixar acontecer.

Para acelerar, muitas vezes, o médico rompe a bolsa ou coloca a mulher no soro com hormônios para aumentar contrações. Mas a pressa é dele, não é da mulher nem do bebê", analisa. Esse foi o caso da produtora Mariana Thomaz, de 27 anos,quenodia4dejulhodeu à luz a pequena Júlia. "A bolsa estourou de madrugada e cheguei ao hospital às 2h30 da manhã, sem dilatação ou contrações. Chegaram a sugerir cesariana, mas eu insisti no normal. Às 3h já estava no soro com medicamentos para induzir as contrações."

Mariana optou pelo parto normal graças à influência da mãe."Ela teve três filhas e sempre me dizia que não sabia o que era dor de parto. Sempre me passou tranqüilidade", diz. Embora, no seu caso, o nascimento da filha não tenha sido tão indolor, Mariana afirma que não se arrepende da decisão. "A recuperação é ótima e um recém-nascido exige 100% da mãe. No dia seguinte eu já estava andando e dois dias depois já fazia tudo em casa."

Segundo a pesquisa Causas e conseqüências das cesarianas desnecessárias, da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP/Fiocruz), a inclusão da gestação no domínio médico contribuiu para o aumento das cesarianas desnecessárias, pois esses profissionais "são preparados para atuar em todas as complicações do parto, mas aprendem pouco sobre as variações fisiológicas possíveis de um parto normal, para as quais não há razão de alarme(...) grande parte da intervenção médica utilizada, por ser desnecessária, na realidade, introduz novos riscos".

"Ao optar pela cesariana o médico pensa ter a situação sob controle. No parto normal sempre pode acontecer imprevistos", diz o obstetra Mariani Neto. O medo de ser processado, segundo ele, reforça essa postura. "Se algo der errado durante o parto normal, ainda que o médico tenha feito tudo direito, a primeira coisa que o juiz vai perguntar é por que ele não fez a cesárea." Mariani Neto admite que falta controle sobre a atividade médica. "Os hospitais, já que são tão preocupados com sua imagem e com a qualidade de seus serviços, deveriam fazer auditorias, questionar por que cirurgias estão sendo feitas quando não há indicação, mas eles têm medo de, com isso, perder clientes", afirma. "Os conselhos regionais também poderiam fiscalizar, mas as comissões de ética só agem mediante denúncia. E quem vai denunciar seu médico? Para isso seria necessário, em primeiro lugar, conscientizar as mulheres.".

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Fátima Reis no "Bom Dia Rio" e no "RJ TV"


Dicas para os pais de primeira viagem

http://rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV

http://rjtv.globo.com/Jornalismo

RJ TV (01/07) e Bom Dia Rio (22/07)

A enfermeira obstetra e professora da Escola de Enfermagem Anna Nery (EEAN) da UFRJ Fátima Nascimento Azevedo dos Reis deu dicas para grávidas e também para pais com filhos recém-nascidos.

Veja, em vídeo, as orientações para o bebê ter a melhor saúde e bem-estar.

Conteúdo exclusivo
A enfermeira e professora da UFRJ Fátima Nascimento respondeu às peguntas que não foram ao ar. Ouça às respostas.

Utilidade Pública

A Prefeitura do Rio vacinou até a última sexta-feira, dia 22, cerca de 1,1 milhão de pessoas contra a rubéola, o que corrresponde a apenas 36,2% da população. A meta é imunizar pelo menos 2,8 milhões de cariocas.
Os homens são a minoria do total de pessoas vacinadas, não chegando a 450 mil. A diferença é significativa frente às mulheres imunizadas, que até o momento somam 572.654 vacinadas. A campanha teve início em 9 de agosto e se estenderá até 12 de setembro. Todos na faixa etária de 12 a 39 anos, sobretudo os homens, devem se vacinar. Os endereços dos 165 postos podem ser obtidos na página da SMS na internet http://www.saude.rio.rj.gov.br ou pelo Tele-Saúde (2273-0846).

Eventos:

Evento

4o Seminário de Saúde da Criança e do Adolescente
2o. Encontro de Grupos de Pesquisa
7o. Evento Comemorativo do Dia da Criança


TEMA CENTRAL: RECÉM-NASCIDOS, CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA REDE SUS: AS DIMENSÕES DO CUIDAR.

PERÍODO: 07A 10 DE OUTUBRO DE 2008

LOCAL: Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Auditório: Vera Janacópulos.
Rua Dr. Xavier Sigaud, 290. Praia Vermelha. Rio de Janeiro.
CEP: 22290-180

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